Minibio

Iscia Lopes Cendes​

Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
https://www.brainn.org.br/iscia-lopes-cendes/

Minibio

A Dra. Iscia Lopes-Cendes é cientista médica, professora de Genética Médica e chefe do laboratório de Genética Molecular no Departamento de Genética Médica, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade de Campinas (UNICAMP). Possui graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (1987), Residência Médica em Pediatria pela Universidade Estadual de Campinas (1990), Mestrado em Neurociências pela McGill University, Canadá (1993); Doutorado em Neurociências pela McGill University, Montreal, Canadá (1999), Livre Docência pela Universidade Estadual de Campinas (2003) e Professor Titular pela Universidade Estadual de Campinas (2009).

A Dra. Lopes-Cendes trabalha na área de neurogenética, mais especificamente no estudo de marcadores genéticos e fenotípicos de doenças neurológicas, como epilepsia, Huntington, ataxias espinocerebelares, paraplegia espástica familiar e derrame. Atualmente, suas pesquisas focam em especial no estudo dos mecanismos moleculares por trás do desenvolvimento de doenças, buscando identificar melhores opções de tratamentos e prevenção. Nos últimos anos, seu laboratório utiliza técnicas genéticas modernas para responder a estas questões biológicas e clínicas. O laboratório é um centro de referência na América Latina em tecnologias de sequenciamento de nova geração, análises bioinformáticas de dados genômicos complexos e RNAs não-codificantes.

A Dra. Lopes-Cendes fez parte da comissão de genética da International League against Epilepsy, de neurogenética da American Academy of Neurology (AAN) e atualmente é parte do subcomitê internacional da AAN. Iscia recebeu diversas premiações por suas contribuições científicas e é membro eleita da Academia Brasileira de Ciências.

A Dra. Lopes-Cendes é chefe da clínica de neurogenética do Hospital de Clínicas da UNICAMP, e foi a responsável por introduzir o primeiro teste clínico pré-sintomático para doenças neurodegenerativas de início tardio no Brasil. Iscia é também consultora científica em associações de auxílio a pacientes, como a Associação Brasileira de Ataxias Hereditárias e Adquiridas e a Associação Brasil Huntington.

Conferência

Exploring the Cutting-Edge Omics Technologies: Revolutionizing Epilepsy Research

The investigation and integration of multiple omics modalities in biological studies can enhance the information obtained from complex biological systems, leading to a better understanding of the most significant molecular mechanisms that cause disease. The use of animal models has been instrumental in epilepsy research. However, caution must be exercised when extrapolating findings from animal models to patients. Thus, an important consideration is the extent to which the disease in these animal models resembles that observed in patients. Furthermore, it is crucial to investigate the impact of species-specific differences in molecular findings obtained using various omics techniques. Finally, it is increasingly evident that an integrated approach across different molecular layers will be essential for understanding complex disorders like epilepsy. In this regard, incorporating single-cell omics studies, which enable the examination of different cell types within the same tissue across multiple tissues, may also yield biologically meaningful results that can be more effectively translated into clinical applications. Moreover, an important aspect of epilepsy is the resistance to current antiseizure medications (ASMs), which can also be addressed through omics studies.